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Agradecimento

A Comissão Organizadora do 8º SIMP agradece imensamente a todos aqueles compareceram ao nosso evento e que contribuiram para as discussões científicas que tivemos durante os três dias.

A presença de todos vocês faz com que o Programa de Pós-Graduação em Memória Social continue organizando as edições anualmente do Seminário Internacional em Memória e Patrimônio.

 

Esperamos que vocês tenham gostado e que as conferências, palestras, minicursos e Simpósios Temáticos tenham contribuído com as suas pesquisas.

 

Os Anais do VIII Seminário Internacional em Memória e Patrimônio já estão disponíveis na página ANAIS deste site!

 

 

 

Até o próximo SIMP!

Acesse aqui o verso do seu certificado de participação:  certificado

Apresentação

 

A expressão “lugares de memória” concebida pelo historiador Pierre Nora em seus estudos sobre memória e identidade na França em começos da década de 1980 é o que inspirará o ponto de partida deste VIII SIMP.

Esses lugares de memória, são lugares materiais onde a memória social se ancora e pode ser apreendida pelos sentidos; são lugares funcionais porque foram adquirindo a função de alicerçar memórias coletivas e são lugares simbólicos onde essa memória coletiva se carrega de sentidos, se expressa e se revela. 

 

Os lugares de memória surgem a partir do movimento das minorias, na defesa de suas memórias, no sentimento de que não há memória espontânea. Eles se instituem para evitar o esquecimento, através da ação do Estado, muitas vezes em resposta as reivindicações das comunidades que defendem esses lugares como seus. São por isso, uma construção histórica que expressam uma vontade de memória.

 

O 8ºSIMP se propõe discutir a noção de lugares de memória, no sentido de ter o cuidado de observar a que coletividades se referem respondendo algumas perguntas básicas tais como: são lugares de que memória ou de que memórias? São lugares de memória de quem e para a construção de que identidades e de que projetos? São lugares representativos das comunidades que os detentam? Como se produz a institucionalização desses lugares? Qual tem sido o uso da noção a partir do proposto por Pierre Nora e que desdobramentos tem tido a mesma depois de trinta anos?

 

Sem dúvida a existência desses lugares também nos leva a discutir novamente os processos de constituição do patrimônio, da própria evolução do conceito, das representações normativas e por vezes conflitivas da cultura e da diversidade dos grupos e comunidades. 

 

Nesta oportunidade nos propomos analisar as múltiplas acepções da expressão “lugares de memória”, em seu mais amplo sentido, que inclui os memoriais e os monumentos, os museus e os arquivos, as comemorações e os acontecimentos, as instituições, as tradições culturais e políticas, os objetos de memória, o lugares intangíveis (lugares de memória sonora, gastronômica, dos rituais, paisagens, etc.) lugares que simbolizam memórias políticas, memórias de sofrimento, ou lugares de memória de trabalho, de tradições, de festividade, de religiosidade. 

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